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Emprestei meu CPF. E agora?

Você já emprestou seu nome para alguém?

Pois é! Isso ainda é muito comum.

Muitas pessoas emprestam seu nome, ou melhor, emprestam seu CPF, para que outras possam obter crédito. Normalmente o fazem para um parente: pais, filhos, irmãos, tios, sobrinhos ou para um amigo muito próximo. Na maioria das vezes para compras de valor não muito vultoso: comprar um eletrodoméstico, um móvel, um eletroeletrônico ou algo assim. Mas também há casos em que o CPF é emprestado para obter crédito de valores mais elevados, como financiamento de carros, por exemplo.

Conheço pessoas que, por serem funcionários públicos ou por já estarem aposentados recebendo benefícios do INSS, emprestaram seu CPF para obter empréstimos consignados, aqueles descontados em seus salários ou benefícios.

Sem entrar na questão dos diversos golpes e fraudes que acontecem frequentemente, e pensando que a pessoa que pediu seu CPF emprestado agiu de boa fé, é preciso ter sempre em mente que situações adversas podem acontecer a qualquer um e a pessoa pode parar de pagar as parcelas do crediário ou empréstimo por que a situação financeira dela piorou (lembre-se que se ela pediu ajuda é porque já estava em uma situação financeira complicada). E quando ela deixa de pagar, você acaba tendo que pagar do seu bolso ou, caso não pague, ter seu CPF registrado no serviço de proteção ao crédito e, ainda, se ver recebendo ligações e mensagens de cobrança.

Você já passou por isso ou está nessa situação agora? Talvez esteja se fazendo perguntas do tipo:

De quem é a dívida?

Para todos os efeitos legais, a dívida é sua e não da pessoa para quem você emprestou o CPF. Então, não adianta argumentar com quem está lhe cobrando que a dívida é de outra pessoa.

O que fazer?

Antes de responder o que fazer, vou lhe dizer o que você deveria ter feito ante de emprestar o seu CPF:

  1. Deveria ter pedido detalhes para entender a real situação financeira da pessoa que pediu o CPF emprestado. Questionado como ela conseguiria pagar as parcelas do financiamento. E não pense que estaria sendo invasivo. Na realidade, estaria sendo precavido. E se a pessoa se ofendesse com essas perguntas? Bom, tenha certeza que esse seria um forte indicativo de que o melhor a fazer seria não atender ao pedido dela.
  2. Deveria ter perguntado se em vez de emprestar o CPF, não poderia ser o avalista do crédito. Qual a diferença? Ser avalista é se assumir a dívida em caso de não pagamento pelo devedor, porém a pessoa que realmente beneficiada com o crédito será o devedor principal e sofrerá consequências legais pelo não pagamento da dívida, como ter o CPF incluído no serviço de proteção ao crédito, no cartório de protestos e, se for o caso, ser acionado judicialmente.
  3. Também deveria ter solicitado que seu parente ou amigo assinasse um documento formalizando a responsabilidade dele sobre a dívida – uma a nota promissória, por exemplo – no valor total do crédito tomado. Dessa forma ele estaria “formalmente” ciente da dívida e compromissado com você. Além disso, eventualmente, você poderia entrar com processos de recuperação do valor por vias legais, extrajudicial ou judicial.

Mas se você não fez nada disso, então agora precisa fazer três coisas:

  1. Consiga uma comprovação de que o seu amigo ou parente reconhece a dívida como sendo dela. Se conseguir uma promissória assinada ou um documento formal, ótimo. Mas se não der, pelo menos algo informal, como por exemplo, uma mensagem de texto ou e-mail onde você informa que está sendo cobrado pela dívida que contraiu em favor dela. Provavelmente ela lhe responderá que realmente teve dificuldades financeiras, mas que sabe da dívida e que vai “arrumar um jeito” de pagar. O objetivo aqui é ter argumentos embasados para a segunda ação.
  2. Depois de conseguir o reconhecimento da pessoa, replique para ela sempre que você receber uma cobrança. Informe a ela, de preferência no mesmo instante, ligações e mensagens de cobrança que você tenha recebido. E sempre que possível, peça a quem está lhe cobrando que envie os valores atualizados e em seguida repasse para o devedor. Assim ele estará ciente de que estão correndo atualizações dos valores. Se o credor será a pedra no seu sapato, seja a montanha no sapato do devedor. Cobrança é constância. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
  3. Por fim, nunca mais empreste seu CPF. Sei que há situações em que fazer esse tipo de favor é crucial para muitas pessoas, em especial para familiares. Mas avalie se realmente se trata de uma situação extrema. E não esqueça de formalizar a dívida pedindo a assinatura da nota promissória.

Devo pagar a dívida?

Claro que o ideal é você conseguir que o real devedor assuma um refinanciamento ou a quitação da dívida, mas caso ele não o faça, você precisa avaliar se precisará urgentemente de seu nome no azul novamente, saindo dos órgãos de proteção ao crédito. Se sim, então você mesmo terá que assumir a regularização da dívida, nem que seja através de um parcelamento.

Você também precisa avaliar o risco do credor entrar com uma ação judicial contra você, pois nesse caso a justiça poderá até mesmo expedir um mandato de bloqueio e arresto de bens, o que poderá complicar bastante sua vida financeira. Se o risco de uma ação judicial for grande, então será muito importante você fazer uma negociação com o credor o mais rápido possível.

Pense nisso.

Um grande abraço!

* Edson Araújo Filho é consultor e palestrante especialista em Experiência do Cliente, Cobrança e Recuperação de Crédito, Estratégia & Negócios

 

 

Finanças Pessoais: a Regra dos 50/15/35

Muitas vezes as pessoas torcem o nariz para assuntos que envolvem finanças pessoais porque acham que nesses casos só se falam em “cortar as coisas boas da vida”. Bom, às vezes é preciso ações radicais, é verdade. Mas não para quem aplica a regra 50/15/35. Sabe qual é?

A ideia é destinar o que você ganha para os três grupos financeiros do seu orçamento: 

Gastos Essenciais: aluguel, educação, alimentação, e tudo aquilo necessário para viver.

Prioridades Financeiras: Metas financeiras prioritárias que devem ser levadas em conta depois dos gastos essenciais. Estamos falando de pagamento de dívidas, investimentos, poupança e outras prioridades financeiras.

Estilo de Vida: São recursos destinados àquilo que você gosta e que dão sentido à vida como passeios, hobbies, e outras coisas que dão o sentido de felicidade.

E como deve ser a partilha dos ganhos mensais entre essas áreas:

Gastos Essenciais: 50%.
Prioridades Financeiras: 15%.
Estilo de Vida: 35%.

Usado com moderação, a Regra 30/15/35 de partilha ou destino dos recursos dão o colchão necessário para uma vida financeira saudável sem abrir mão de momentos felizes.

Pense nisso!

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MNA

Uma Estratégia infalível para Organizar as Finanças

No artigo Estou endividado e agora? Apresentamos uma maneira eficiente para entender a situação financeira em que você se encontra e para renegociar suas dívidas. Nesse artigo apresentamos uma maneira “hard core” (extremo), mas que funciona!

Só compre à vista!

Não parece fácil, não é? Sabemos disso. Mas ainda assim, é uma questão de disciplina. Ou seja, é possível e vale muito a pena, pois depois você se sentirá como que libertado de correntes – as dívidas que nunca acabam.

Comprar a vista tem, no mínimo, duas vantagens. Primeiro, livrar-se dos juros. Acredite, mesmo as dívidas parceladas sem juros, tem juros. E você sabe disso quando pede um desconto para pagamento à vista e o vendedor diz: ok, 5%. Parece pouco, mas é um bom desconto. Segundo, evita mais uma parcela no seu orçamento.

Ao sair, deixe o cartão de crédito em casa. Leve apenas o cartão de débito, de preferência aquele no qual a conta não tem limite especial. Assim você evita a tentação. E esqueça o talão de cheque.

Com certeza, em menos de 3 meses após iniciar esse processo você vai sentir a grande diferença nas suas finanças.

Pense nisso!

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MNA

A importância de ter Reservas

Falar em Reserva para muita gente parece ofensa. É verdade que em momentos de crise não é fácil guardar dinheiro. Mas e nos tempos bons?

A maior parte das pessoas reclama e se arrepende de não ter reservas quando a crise aperta, mas quando tem sobras simplesmente passa longe de poupar.

Uma das desculpas é justamente dizer que a poupança não rende muito. Pensamento errado. Gastar tudo é que não rende nada.

Além disso, começar a investir uma parte dos seus ganhos vai transformar-se em um hábito com o tempo. E isso fará uma enorme diferença nas suas finanças pessoais.

Comece estabelecendo valores pequenos como meta de reserva. Se pensar em valores muito altos pode ser penoso. Uma maneira inteligente de pensar é separar entre 5 a 10 porcento do seu salário liquido para colocar na poupança ou em algum outro tipo de aplicação. Conversar com seu gerente bancário pode ser uma boa ajuda.

Uma boa estratégia é pensar no valor poupado como uma meta. Por exemplo, é a poupanpa para trocar de carro. Ou para comprar uma moto. Assim você pode ir acompanhando quanto falta para atingir a meta. Mas o ideal é você pensar em quantos salários você quer ter de reserva caso você perca o emprego ou a sua renda, por exemplo. Afinal, isso pode acontecer, não é mesmo?

O importante é você começar já!

Pense nisso!

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MNA

Estou endividado e agora?

Se você chegou até aqui é porque já está consciente do seu problema e isso é um ótimo sinal. A questão é o que você vai fazer daqui para frente. Nós temos algumas dicas que podem te ajudar muito.

1 – Liste tudo

Não adianta só saber que estamos no buraco. É preciso saber o tamanho do buraco. Liste todas as dívidas que você tem. A lista deve ter o nome para quem você deve, qual o valor e desde quando está devendo. Só assim você realmente terá condições de saber o tamanho real do problema. Fez a lista, some qual é o valor total. Lembre-se que o valor encontrado é o valor original da dívida, provavelmente haverá juros, multa e encargos de cobrança adicionados ao valor. Como exemplo, vamos dizer que sua lista atingiu o valor de R$ 5.000,00, mas que com juros e multa chegou a 7.200,00.

2 – Quanto você ganha

Liste também quais rendas você tem. Seja prudente, listando apenas aquilo que realmente você que é uma renda segura e mensal. Como exemplo para dar continuidade nos outros itens, vamos supor que você tem uma renda total garantida de R$ 2.000,00.

3 – Quanto você gasta

Faça uma terceira lista com todos os gastos que você tem, destacando em vermelho aquilo que é essencial. Depois, some os gastos essenciais e anote. E some o que não é essencial e anote também. Também como exemplo, vamos considerar que você tenha uma despesa total de R$ 1.800,00, sendo que desses tem R$ 200,00 em gastos não essenciais que podem ser cortados.

4 – Quanto sobra

Agora que você já tem o tal que ganha e o total que gasta, consegue saber quanto sobra, sendo possível saber quanto sobra levando em conta todos os gastos e quanto sobra considerando apenas os gastos essenciais. Considerando que você tem uma renda de 2.000,00 e um gasto mensal total de 1.800,00. Então você tem uma sobra total de 200,00. Mas levando em conta que você tem gastos de 200,00 com itens não essenciais, se você os cortar teria uma sobra de 400,00.

5 – Prazo para negociação

Muito bem, agora que você sabe que tem uma sobra de 400,00, quanto tempo levaria para você quitar suas dívidas? A conta é simples, divida os R$ 7.200,00 pelos R$ 400,00 reais de sobra e o resultado será 18. Ou seja, com o que você consegue ter de sobra hoje precisaria negociar suas dívidas em 18 x 400,00. Esse prazo pode diminuir se você conseguir fazer sobrar mais.

6 – Negocie

Sabendo o prazo mínimo que você precisa para quitar suas dívidas, procure os credores para negociar. Você quer pagar suas dívidas e os credores querem receber. Se você demonstrar interesse e a realidade do que você pode fazer, conseguirá ótimas negociações.

7 – Não sabote a você mesmo

Nada disso dará certo se você continuar gastando mais do que pode. O plano só funcionará se você não sabotar a si mesmo.

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MNA

Dívida de uma pessoa falecida pode ser cobrada?

Sim, mas não como você imagina!

O fato é que quando o devedor morre, suas dívidas ainda “suspiram” e é direito do credor recebê-las. Porém, não adianta bater na porta dos herdeiros com a conta assinada pelo falecido. É preciso acionar a justiça para que o inventariante do espólio inclua a dívida como uma das obrigações no inventário – que é o levantamento dos bens, direitos e obrigações deixadas pelo falecido.

Se houver saldo no inventário após descontados impostos e outras previsões legais, então a dívida poderá ser quitada. Do contrário, não.

Acontece que muitas dívidas de falecidos são de pequeno valor, desencorajando ingressar com uma ação de cobrança na justiça. Então as empresas consultam um advogado para ver se é viável cobrar o débito.

Sim, é possível cobrar dívidas de um falecido. Não dos herdeiros, mas sim junto ao espólio. E somente por via judicial.

 

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MNA

Como funciona os Serviços de Restrição ao Crédito

Nesse artigo vamos tratar sobre um serviço que é muito falado, mas que nem todas as pessoas e nem todas as empresas conhecem a fundo sobre o ele. São os cadastros de restrição ao cédito, como o SPC – Serviço de Proteção ao Crédito e a Serasa Experian. 

Existem vários serviços de banco de dados de informações de crédito. Eles também são conhecidos como Bureaus de Crédito. São banco de dados que possuem cadastros de milhões de consumidores e de seu comportamento de compra, pagamento e, principalmente, de informações de inadimplência.

Os bureaus de crédito mais conhecidos são: SPC Brasil, Serasa e Boa Vista Serviços (antigo SCPC).

O antigo SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) é um bureau de crédito da BVS – Boa Vista Serviços, empresa brasileira com participação da americana Equifax, uma das gigantes mundiais do setor de bureau de crédito. Sua base de dados é composta principalmente por informações do varejo.

A Serasa Experian, um dos principais bureaus de crédito do Brasil, foi fundada por um consórcio de bancos brasileiros. Hoje pertence à inglesa Experian, outra gigante mundial no setor. Sua base de informações é composta principalmente por informações do sistema financeiro (bancos, financeiras, consórcios).

O SPC Brasil é o banco de dados mais antigo e também o maior do país. Sua base de dados é composta por informações do comercio varejista, tanto de grandes redes de lojas quanto de pequenos comércios e prestadores de serviços.

Em 2010 o SPC Brasil e a Serasa Experian firmaram um acordo operacional para compartilhamento de informações, o que permite aos seus usuários terem acesso às informações dos dois bureaus.

Os bureaus de crédito têm como principal serviço consultas de restrições de crédito anotadas para o CPF de consumidores que tiveram problemas em manter em dia suas contas. O objetivo maior é proteger o comércio da inadimplência.

Como fazer para saber se seu nome está registrado nos bancos de restrição?

Se na sua cidade há uma Associação Comercial e Empresarial (ACE) ou Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) pode se dirigir a até lá e solicitar uma consulta ao seu CPF. Essas entidades representam um desses serviços de restrição. Verifique se haverá custos para que a consulta seja feita.

Quem coloca as dívidas na base de restrição

As dívidas registradas na base de restrição de crédito são informadas pelas empresas credoras. E são elas que devem comprovar o débito registrado.

Por quanto tempo a dívida fica na base de restrição

Contando a partir da data de vencimento da dívida, o prazo de registro é de 5 (cinco) anos. Depois desse prazo a dívida não pode mais ser exibida nas consultas de crédito. Mas é muito importante que você saiba que mesmo após 5 anos, na maioria dos casos, a empresa credora tem direito a cobrar a dívida, inclusive judicialmente.

O que fazer se seu CPF está registrado na base de restrição?

Antes de tudo, confirme se realmente você deve para a empresa que registrou o débito. Em seguida, procure a empresa para fazer uma negociação. Você pode fazer a negociação diretamente na loja ou aqui no Meu Nome no Azul. Uma vez feita a negociação com o pagamento de pelo menos uma parcela, seu CPF será retirado da base de restrição.

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MNA